ACINP “atua como fiscal dos interesses das empresas da cidade”, afirma 1° secretário da diretoria da entidade

13/06/2024

Com uma vasta carreira em negócios internacionais, o 1° secretário da diretoria da Associação Comercial e Industrial de Nova Petrópolis (ACINP), Alvaro Pedó Fernandes da Silva, compartilha seus planos e expectativas como parte da diretoria da entidade.

Nessa entrevista, Silva destaca o papel fundamental da associação na representação e promoção dos interesses da indústria, comércio, serviços e artesanato locais. Ele enfatiza o impacto positivo da ACINP em promover o município, além de seu envolvimento em eventos locais e ações beneficentes que fortalecem a comunidade.

Além disso, oferece conselhos para empreendedores que desejam entrar no mundo dos negócios internacionais, destacando as oportunidades significativas que essa área oferece, especialmente em um mundo cada vez mais conectado. 

 

Entrevista com 1º secretário da ACINP

 

Empresa: 

Mais Trading e Gestão Empresarial Ltda.


Idade:

44 anos

 

Data de Nascimento: 

29/04/1980

 

Natural de: 

Nos documentos diz “Caxias do Sul”, porém isso somente porque a legislação era outra naquela época. Na verdade, meus pais moravam em Nova Petrópolis desde 1978. Assim, eu me considero de Nova Petrópolis.

 

Nome dos pais: 

Ganhei na loteria da vida ao ser filho do Adilio e da Veranice, que vive em meu coração desde 2008.

 

Nome da esposa e filhos (se tiver): 

Sou muito feliz casado com a Kathleen Petra Ritter; sou pai do Alvaro Filho, o Alvinho – de 5 anos, e do Pedro, de 3.

 

Time do coração: 

Internacional.

 

Minicurrículo: 

Eu tenho formação superior em Direito, pós-graduação em Negócios Internacionais. Trabalho com negócios internacionais desde o início da minha carreira. Comecei trabalhando com a Dakota em 2002. Num ato de extrema confiança da empresa, passei um período administrando e gerindo a filial da Dakota nos Estados Unidos. Na verdade, fui responsável pela abertura dessa sucursal em 2003. Sou muito grato por este período. 

 

Em 2005, retornei ao Brasil e em 2006, me mudei para Criciúma para trabalhar no departamento de exportação da Cecrisa / Portinari, onde eu era responsável pelo desenvolvimento comercial da empresa na Europa. 

 

Em 2008, me juntei à Marisol e fui administrar uma filial deles na Itália. Depois, ainda na Europa, trabalhei por dois anos na empresa alemã, de Düsseldorf, que se chamava Novero. Esta empresa trabalhava com eletrônica de consumo. Então, um dos meus clientes italianos me convidou para administrar a filial de sua empresa no Brasil, a E-Motion, em São Paulo. Lá fiquei até 2013. Depois voltei para a Itália, onde me tornei sócio do meu sócio do antigo chefe, de 2013 a 2015.


Depois de 2015, voltei para o Brasil e cá estou. Em 2016, abri essa empresa que hoje é a Mais Trading. Inicialmente prestando serviço de apoio, consultoria de gestão para internacionalização e gestão de processos de exportação como abertura e desenvolvimento de mercados internacionais.

 


Breve histórico da relação com a ACINP: 

 

A minha relação com a ACINP começou há três gestões já como membro da Diretoria, na presidência do Marcos Alexandre Streck, pelo qual fui convidado. É uma história muito legal.


Eu sempre gostei de contribuir, de participar sempre como membro da diretoria. Fico muito contente de poder colaborar. 

 

 

Qual a importância da ACINP para Nova Petrópolis? 

Eu acho que a ACINP é fundamental para a Nova Petrópolis. Ela cumpre um papel extremamente relevante na sociedade com a representação da indústria, comércio, serviços, dos artesãos. Ela não só incentiva e apoia as ações da prefeitura, como também, de alguma forma, atua como fiscal dos interesses das empresas da cidade. Ela atua muito forte na promoção do município.


A ACINP também promove e se envolve diretamente - assumindo responsabilidades em inúmeros eventos. Inclusive, em eventos municipais, como o Natal de Nova Petrópolis. A associação cumpre um papel muito importante também aproximando as empresas para que façam mais negócios entre si, bem como oferecendo cursos de capacitação. Sem falar no Balcão de Empregos, que gera oportunidades para as pessoas que querem trabalhar. Há mais de 100 vagas de emprego nas empresas associadas à ACINP todos os meses. Preencher estas vagas é extremamente importante para a nossa comunidade. Finalmente, a entidade promove e auxilia ações de beneficência, como o Chá da Amizade e o Homens na Cozinha que, somente em 2022, entregaram mais de R$ 100 mil para entidades locais.


Enfim, ela é uma entidade que cumpre um papel muito relevante na comunidade de Nova Petrópolis e, quiçá, auxilia também no desenvolvimento da região como um todo.

 

 

Quais são os planos e expectativas à frente da ACINP? 

Os meus planos e expectativas na diretoria da ACINP são os melhores: no âmbito pessoal, desejo seguir colaborando, prestando a minha contribuição com sugestões, com mão na massa, com aconselhamento, direcionamento em tudo que for possível. No âmbito da atividade da diretoria e a expectativa é que, dentro dessa nova gestão, a gente consiga, sob a liderança do presidente Neander, gerar uma maior aproximação com o associado e maior impacto na comunidade, revertendo em benefícios, serviços e maiores realizações para os associados e em prol da comunidade e do município.

 

O que acredita que será o seu maior desafio nessa jornada?

O meu maior desafio será conseguir estar presente na maior parte dos momentos – reuniões e eventos. Pela natureza do meu trabalho, a minha agenda de viagem internacional é muito extensa e eu acabo não podendo contribuir e estar presente da maneira como eu gostaria. Assim, o maior desafio do ponto de vista pessoal é esse. Já do ponto de vista da coletividade, da Diretoria da gestão atual, é justamente levar a cabo todos esses planos da atual gestão que têm foco na aproximação da entidade com os associados e com a comunidade... Os objetivos são muitos. Assim, materializá-los será duro, mas tenho confiança de que inúmeras ações e objetivos serão cumpridos, o que certamente significará um avanço no sentido esperado.

 

Que contribuição gostaria de deixar para a entidade nesta gestão?

Eu gostaria de deixar uma contribuição de muita colaboração, de energia positiva e propositiva, prestando o máximo apoio para que os objetivos dessa diretoria - que é heterogênea, energética, capacitada e muito bem liderada pelo presidente Neander - possam ser atingidos. Pretendo realmente entregar tudo aquilo que for possível e me doar dentro do que são as atividades esperadas pela diretoria.

 

 

Qual a importância do segmento da sua vice-presidência para a cidade? 

O secretariado auxilia a presidência tanto na pauta das agendas quanto na determinação de prioridades. Isso tem grande relevância, já que determinar quando e em que ritmo algo deve ser feito pode ser tão relevante quanto o que, de fato, é feito. 


Qual o recado que você daria para os associados? 

Para a comunidade, para os associados, o meu recado é que contem com o apoio da associação, contem com o nosso máximo empenho.


A diretoria está absolutamente engajada e ativa, buscando cumprir todos os passos e atividades necessários para entregar o melhor para o associado e para a Nova Petrópolis. O respeito pelo associado e a busca da satisfação deles com a criação de novos serviços e maior apoio permanente. Posso ter certeza que o máximo será sempre feito e buscado para que os melhores resultados sejam atingidos.

 

O que você diria para um empreendedor que deseja começar um negócio no seu segmento hoje? 

Para o empreendedor que pretende ingressar no meu segmento, em particular na área de negócios internacionais, eu digo: venham! Esta é uma área que precisa evoluir muito, que tem muitas oportunidades. O Brasil é um país muito "fechado" economicamente. As empresas brasileiras costumam ser pouco expostas aos negócios internacionais. Eu acho que é uma possibilidade enorme de mercado, seja para fornecimento, seja para distribuição de produtos e serviços.


O mundo nunca esteve tão conectado. As oportunidades nunca foram tão grandes. E apesar de momentos cíclicos, de alguma dificuldade momentânea, poder contar com o mercado internacional é sempre de extrema valia. Em última instância, ter ativos em outros países também é um grande diferencial não só para a longevidade do negócio, mas também para a proteção e segurança do patrimônio das famílias.


Para as empresas, realizar seus sonhos e objetivos no âmbito regional ou no âmbito nacional é algo relativamente comum. E no âmbito internacional, talvez por sermos um país continental, costuma não o ser. Então, empreender e trabalhar com negócios internacionais reserva um futuro bem interessante para esse negócio. Esse setor da economia tem muito a crescer no Brasil.

 

Qual hábito você não abre mão?

Eu não abro mão de cuidar da minha alimentação e de fazer exercícios físicos. Cuidar de mim  é necessário e prioritário.

 

Como as pessoas te definiriam?

Honestamente, não sei. Espero que como uma pessoa “de bem” e “do bem”, que honra seus compromissos, que se esforça para entregar o melhor para a sua família e que busca contribuir com a comunidade. Alguém que valoriza o trabalho e que aprecia a responsabilidade individual. Sou alguém que acredita que cada um tem em si o potencial de melhorar a sua vida e de quem está ao seu redor, e que o empreendedorismo e o associativismo são os grandes vetores do desenvolvimento social.



 

O que as pessoas não sabem sobre você? 

Talvez não saibam que falo vários idiomas, mas acho que a maioria das pessoas sabe disso, pelo menos, quem convive comigo. Falo italiano, francês, espanhol e inglês. E falo a maioria desses idiomas várias vezes por dia. Arranho um pouco alemão, mas não me arrisco a dizer que falo. 

 

Outra coisa que as pessoas talvez não saibam é que passei uma boa parte da minha carreira fora do Brasil, tanto nos Estados Unidos, quanto na Europa. Devo conhecer mais de 60 países - sendo que estive na grande maioria deles a negócios. Não sei, mas acho que essas podem ser algumas curiosidades que a maioria das pessoas não saibam a meu respeito.


Qual estilo de música preferido? Qual hobbie? O que costuma fazer nas horas vagas? 

Eu gosto bastante de rock. Embora eu não seja um grande ouvinte. 

 

O que eu mais gosto é de passar o tempo com a minha família, quando eu não estou viajando a negócios. Gosto de brincar com os meus filhos, estar com a minha esposa. Eu gosto muito de viajar com eles também, de passear com eles.


Gosto muito dessas atividades em família. As minhas principais satisfações e desejos são estar perto do meu núcleo familiar e também da minha família estendida: meu pai, minha sogra, meus sogros, minha irmã, meus cunhados, minhas cunhadas. A gente gosta muito de estar próximo.

 

Esse é um dos grandes benefícios de morar em Nova Petrópolis e ter a família morando aqui. É uma grande benção.

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